Poria a

Desconstrua-eu
torta mente nada aqui está
por virão absolutamanto outra
moras impossibicidade viva ou não
diante, tudo cala sem saber dá a morto -
Espantado neblina pulsação
contraem desobras esvai-se inconsistência
residuas enigma marcas do impossível.
Expele-tu de mim um quase sentido -
palpiteis o indecifrável gravita
impalpável sendo.
Assombração nada na luz.
Muro ao futuro anterior implode em
sopro escape melancolioso ritmo,
Vem morrer se puder.
Engasga a fissura e em pedaços
parafusa com arame o desajuste cimentar.
Banida do tempo a gente é não
múltiplo(s) rompe cicatrizes alavancam
Atalho vamos pelo labirinto embaraçado
contamina e desloca num movimenpaixão.
Preces o encontro mais carcaça
desvisão do que devir
aleatoriado cheiro perto fundo
nenhum retorno se sucede.
Ouriçado em si errante.
Demoras no esfolamento atos de fé
tu extrai o sangue que é tu
está longe
o desvelamento porta o ser.
Penúria a tecitura do ventre próprio
escuro cortado a mingua
Costura! sussurra a fratura
disparam a soleira furta ressonância
carnação topa o campo limite
desde depois oco pleno
Destrata o traço! Larga a pluma.
Fogo e cinza
Abandonei     

2 comentários:

  1. Oi Judith, estava hoje cedo ao lado seu e da fran, no seminário.
    Bem intenso esse seu último poema! curti!
    Parabéns.
    Abraço,
    joão

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