Ativas pulso

Doce pulso ativas percepções
entrega-se o fel feito cor te amarga
cego grifo parte
em fúria
em flor idos do teu pensamento
tocam ma
cenoura vertebrada
o hino minino de mim.

Rugiu o sol
esqueci de tu doce.
Tá tudo aqui
dentro do mim cá fora,
não mais
abrigo
Moro em caos estado
morto singelo gosto
estouro desperto concreto
Tiro o morro do mar
Martelo como tritura e bate
Soco o peito bife
Nervo contradiz o sangue.

Estado mordi
mórbido de vida
Tudo quieto bagunçado
perigo estilhaçado
Chega mais perto do abismo.
Tropical dia aos flor delírio
mergulho coa poeira rã ceia

Ar ranca car ranca
dê coro coração

Cigarreto entreterior cru
vê lado recalcado
vê iludo barcolho

Dorminha sua tanto
fé cal chutado ferventre
sob tom sol tar escaldente

Bandeixa te ímã mão
si netô constelachão

Mar tá
ão pés ao ar
pia pico
pia de solo apico
à catar-se.

Bate pisada

Pre
si
pito.
Rôlo eu
e pedras miúdas.
Ex
barro galhos duros.
Ar
masso folhas estreitas.

O chão meu rosto beija.
O dente da boca me sai.

Leve
antar, os olhos

penas.
Caí
nem vi
mas dói
í.